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quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Conjuntivite - A inflamação mais comum ao nível dos olhos


A conjuntivite é uma inflamação da conjuntiva ocular, membrana transparente e fina que reveste a parte da frente do globo ocular, a esclera (o branco dos olhos), e o interior das pálpebras. Em geral, ataca os dois olhos, pode durar de uma semana a quinze dias e não costuma deixar sequelas.

Causas

A causa da conjuntivite pode ser infecciosa, alérgica ou tóxica.
 
A conjuntivite infecciosa é transmitida, mais frequentemente, por vírus, fungos ou bactérias e pode ser contagiosa. O contágio dá-se, nesse caso, pelo contacto. Assim, estar em ambientes fechados com pessoas contaminadas, uso de objetos contaminados, contacto directo com pessoas contaminadas ou até mesmo pela água da piscina são formas de se contrair a conjuntivite infecciosa. Quando ocorre uma epidemia de conjuntivite, pode-se dizer que é do tipo infecciosa.
 
A conjuntivite alérgica é aquela que ocorre em pessoas predispostas a alergias (como quem tem rinite ou bronquite, por exemplo) e geralmente ocorre nos dois olhos. Esse tipo de conjuntivite não é contagiosa, apesar de poder começar num olho e depois apresentar-se no outro. Pode ter períodos de melhoras e reincidências, sendo importante a descoberta da causa da conjuntivite alérgica. É muito comum nas épocas de Primavera e Outono.
 
A conjuntivite tóxica ou química é causada por contato directo com algum agente tóxico, que pode ser algum colírio medicamentoso ou alguns produtos de limpeza, fumos de cigarro e poluentes industriais. Alguns outros irritantes capazes de causar conjuntivite tóxica são a poluição do ar, sabão, sabonetes, spray, maquilhagens, cloro e tintas para o cabelo. A pessoa com conjuntivite tóxica deve afastar-se do agente causador e lavar os olhos com água abundante. Se a causa for medicamentosa é necessário a suspensão do uso, sempre seguindo uma orientação médica.

Sintomas
 
Caracteriza-se por uma hiperemia (dilatação) dos vasos sanguíneos da conjuntiva, prurido (comichão e ardor), sensação de desconforto e por vezes dor.

Os principais sintomas da conjuntivite no início são:

- Olhos vermelhos e lacrimejantes, devido à dilatação dos vasos sanguíneos locais;
- Inchaço (edema) do olho ou pálpebra, devido ao acúmulo de líquido no local;
- Incomodo causado pela luz (fotofobia);

Depois aparecem os seguintes sintomas:

- Sensação de areia ou de ciscos nos olhos;
- Aumento do lacrimejamento com a presença de secreção purulenta;
- Em alguns casos, febre e dor de garganta.
- Dor de cabeça
- Ínguas

Recomendações
 
Para prevenir o contágio, tome as seguintes precauções:

- Lavar as mãos frequentemente;
- Evitar aglomerações ou frequentar piscinas de academias ou clubes e praias;
- Lavar com frequência o rosto e as mãos, uma vez que estas são veículos importantes para a transmissão de microrganismos patogénicos;
- Não coçar os olhos;
- Aumentar a frequência com que troca as toalhas do banheiro e sabonete ou use toalhas de papel para enxugar o rosto e as mãos;
- Trocar as fronhas das almofadas diariamente enquanto perdurar a crise;
- Não compartilhar o uso de esponjas, rímel, delineadores ou de qualquer outro produto de beleza;
- Evitar contato direto com outras pessoas;
- Não ficar em ambientes onde há bebês;
- Não usar lentes de contato durante esse período;
- Evitar banhos de sol;
- Evitar luz, pois essa pode fazer com que o olho contaminado venha a doer mais.

Tratamento
 
Limpeza do olho, pálpebras e das secreções produzidas (usar soro fisiológico esterilizado e compressas esterilizadas);

Muito importante: Nunca tocar com a superfície das embalagens no olho ou pálpebra aquando da aplicação, para evitar a contaminação das soluções (colírios e pomadas);

Para melhor poder diagnosticar a causa da conjuntivite, é de todo aconselhável a ida a um serviço de urgência oftalmológico, onde o médico poderá retirar uma amostra das secreções purulentas produzidas pelos olhos (zaragatoa), que será analisada a nível bacteriológico, fungal e viral na tentativa de descobrir qual o agente causador da conjuntivite.

No caso de ser descoberto o agente causador, o médico poderá prescrever um tratamento com antibiótico (em caso de bactérias), antifungo (em caso de fungo) ou antiviral (em caso de vírus), que será diferente consoante o tipo e o grau de resistência do agente que causa a doença;

Não tome medicamentos sem consultar o seu médico, o correto tratamento de qualquer doença varia de pessoa para pessoa e consoante a doença.

Fonte: WIKIPÉDIA

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

14 de Outubro, Dia Mundial da Visão


Hoje, dia 14 de Outubro, celebra-se o Dia Mundial da Visão. No âmbito desta comemoração, a Associação Nacional dos Ópticos (ANO) alerta para a urgente necessidade de prevenção visual dos portugueses: 53% nunca visitou um optometrista!

Segundo um recente estudo internacional realizado pela Ipsos Health, 53 por cento dos portugueses inquiridos disseram que nunca visitaram um optometrista.

“Mais de metade da população portuguesa nunca consultou um especialista da visão. São realmente números preocupantes e que reflectem a falta de atenção que as pessoas dão ao seu aparelho visual”, comenta o presidente da Associação Nacional dos Ópticos, Rui Correia.

“Idealmente, e quando não há sintomas de quaisquer patologias, dever-se-ia consultar um especialista anualmente ou de dois em dois anos”. Como prestadores de serviços primários de saúde visual, os Ópticos-Optometristas são, por norma, o primeiro contacto que os portugueses têm com esta área.

“Temos o dever de chegar às populações e realizar o rastreio como forma de prevenção”, afirma Rui Correia. Nos últimos dois anos, a ANO realizou dezenas de acções de rastreio visual em escolas, centros de solidariedade social e em acções de saúde promovidas por juntas de freguesia e câmaras municipais, representando um universo de mais de 5.000 pessoas rastreadas!

Os perigos da moda

Comprar uns óculos fora de um estabelecimento certificado pode ser altamente prejudicial para a visão. Em nome da moda e da poupança, são muitos os portugueses que compram óculos na rua ou em lojas sem pessoal habilitado para o aconselhamento personalizado.

“As grandes cadeias de pronto-a-vestir, as lojas de acessórios, as lojas chinesas comercializam óculos de qualidade óptica duvidosa (provenientes de países asiáticos, em que as exigências legais de fabrico, não são certamente as da UE)”, acusa o presidente da ANO.

“Sem qualidade, sem aconselhamento e acompanhamento pós-venda do profissional habilitado para tal, o consumidor expõe-se a sérios riscos de saúde ocular. Não é demais, por isso mesmo, reforçar aqui a recomendação: óculos devem ser adquiridos nas ópticas, a bem da sua saúde”, recomenda.

Os óculos com lentes sem protecção fazem com que a pupila dilate, entrando mais luz no olho, aumentando, assim, a probabilidade de lesões oculares. Esta regra não se aplica somente aos óculos de sol. Quem usa óculos oftálmicos deve assegurar-se que as lentes têm igualmente protecção contra os raios UVA e UVB.

Pesquisas recentes indicam que a exposição a longo prazo aos raios solares UVA e UVB pode levar à degeneração macular relacionada com a idade, cataratas e outras doenças oculares que podem comprometer a qualidade da visão.

No Verão, os raios UV atingem os valores mais altos, o que aumenta, consequentemente, a necessidade de proteger os olhos. Porém, também nas outras estações do ano se devem ter esses cuidados. “Agora, com a entrada do Outono, é fundamental que se proteja os olhos das poeiras e dos pólenes, para evitar as alergias”, aconselha Rui Correia. Nos dias nublados, a protecção visual é igualmente importante, devido à radiação solar.

Fonte: Revista "Mundo da Óptica"