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sexta-feira, 28 de novembro de 2014

Degenerecência Macular Relacionada com a Idade - DMRI

A Degenerecência Macular Relacionada com a Idade, DMRI, é uma doença que afeta a visão, resultante do “envelhecimento” da zona mais sensível da retina, a mácula. Manifesta-se especialmente em pessoas com mais de 65 anos, e é irreversível.
Com o avanço da idade vamos perdendo células nervosas em todo o nosso corpo. As células da retina, sendo células nervosas, não são exceção, e como as células nervosas não se renovam, começam a existir falhas na comunicação entre o olho e o cérebro. A perda das células nervosas na retina, e em especial na zona da mácula, leva a falhas na visão, em especial na visão central, zona onde a visão é mais apurada, e o seu avanço progressivo pode mesmo levar à cegueira.


Sintomas

A perda da visão central pela DMRI ocorre quando as células fotorreceptoras na mácula são degeneradas. Inicialmente, os pacientes com DMRI percebem um “embaçamento” no centro da visão, mais especificamente durante tarefas que exigem a perceção de detalhes, como a leitura ou a escrita. Também a percepção de linhas retas podem ser afetadas. À medida que a doença avança, podem formar-se pontos cegos no campo visual central. É muito frequente a DMRI afetar os dois olhos, embora possa surgir primeiramente num olho e só mais tarde no outro. A dimensão e velocidade da perda da visão central pode variar de acordo com a forma da DMRI.


Tratamento

Nos últimos anos foram feitos avanços na compreensão, diagnóstico e tratamento da DMRI. Investigadores descobriram já novas causas da doença, incluindo fatores genéticos e ambientais para além de possíveis indicadores de risco. Muitos laboratórios farmacêuticos estão já a desenvolver tratamentos para a DMRI. Investiga-se já também o transplante de células para preservar e/ou restaurar a visão. Outras formas de tratamento incluem a cirurgia laser, usada com a intenção de proteger a retina saudável da progressão da doença.


(Clik na imagem para ver maior)


Diagnóstico

A observação direta da retina permite o dignóstico da doença. Esta observação é feita numa qualquer consulta da especialidade por um aparelho chamado oftalmoscópio. Caso seja observada uma qualquer anomalia na retina podem ser realizados testes/exames mais pormenorizados, através de uma câmara de fundo do olho e de um  retinógrafo. Para determinar a extensão da perda visual podem ser efetuados testes de campimetria.
Paralelamente aos exames feitos por um retinógrafo, é possível avaliar a visão para possíveis sintomas da DMRI utilizando uma ferramenta muito simples chamada tela de Amsler. A tela de Amsler é um desenho com linhas paralelas e perpendiculares e parece-se muito com uma folha de papel quadriculado. Focando cada um dos olhos, individualmente, num ponto no meio da grelha, é fácil de perceber se a visão está turva ou distorcida. Vale a pena lembrar que a tela de Amsler não é um substituto para o diagnóstico médico pois ela não permite que as pessoas verifiquem outros possíveis sintomas da DMRI, mas é um teste muito importante para o rastreio da doença.



Tela de Amsler com visão normal



Telas de Amsler com situações anormais

Na NOVOLHAR Óptica Médica pode realizar alguns dos testes atrás referidos, tais como, a oftalmoscopia, a campimetria e a tela de Amsler, para o rastreio e possível diagnóstico da DMRI. Caso necessário fazemos também o respetivo encaminhamento para o médico especialista.

Fonte: Internet

Cataratas, Mitos e Verdades

A Catarata é a maior causa de cegueira no mundo. Mas, o que vem a ser esta doença tão frequente? Surgem mitos sempre que se fala na doença. Aquela pequena pele que cresce em frente ao olho, é catarata? A doença é hereditária? Pode ocorrer em crianças ou apenas em idosos?

A catarata é uma alteração ocular que atinge e torna opaco o cristalino, lente natural do olho, situada atrás da íris, cuja transparência permite que os raios de luz o atravessem e alcancem a retina para formar a imagem. Esse envelhecimento gradual do cristalino compromete a visão e pode levar à cegueira. Alguns fatores, no entanto, podem acelerar a formação da catarata, entre eles: diabetes, inflamação no olho, trauma, histórico familiar de catarata, uso de corticóides via oral (a longo prazo), exposição à radiação, fumo, cirurgia em função de outro problema oftalmológico ou exposição excessiva a raios ultravioleta.

A catarata pode ser curada com colírios (gotas)

MITO. A catarata só é tratada por meio de cirurgia. Ao contrário do que se imagina, o procedimento cirúrgico para tratar o problema é por meio de ultrassons e não por laser. O aparelho aspira o cristalino e coloca-se depois uma lente atrás da íris - parte colorida dos olhos. A recuperação, geralmente, dura uma semana. Existem contudo colírios para este objetivo, mas não há evidências cientificas que comprovem sua eficácia. 

A catarata não volta depois da cirurgia

VERDADE. O que pode ocorrer é a opacificação da cápsula transparente em que se coloca a lente intraocular. Isto ocorria em até 30% dos casos, quando se utilizava modelos de lentes mais antigos. Hoje em dia ocorre em apenas 5 a 10% dos casos. Uma espécie de polimento da lente com laser pode resolver o problema de forma rápida e indolor.

A catarata é uma pelinha que cresce na frente do olho

MITO. Muitas pessoas confundem a membrana que cresce na superfície da córnea, que se denomina pterígio, com a catarata. O pterígio pode crescer, deixar o olho avermelhado e, se atingir o centro da córnea, também pode baixar a visão. A catarata é interna e só pode ser vista a olho nu em casos muito avançados, quando se observa um reflexo esbranquiçado atrás da pupila.

É possível deixar de usar óculos quando um olho é operado à catarata

VERDADE. Na maioria dos casos, sim. Atualmente existe uma grande variedade de lentes para a cirurgia de catarata. As mais recomendadas são as dobráveis de acrílico, que são inseridas por meio de uma pequena incisão e proporcionam uma recuperação visual mais rápida e segura. Existem também as lentes de modelo multifocal ou bifocal, que permitem a visão de perto a meia distância e de longe, reduzindo a necessidade de uso de óculos para perto para 80% dos pacientes. Mas nem todos os indivíduos com catarata têm o perfil para este implante, portanto o médico deve ser consultado para analisar essa possibilidade.

A catarata é uma doença apenas de pessoas mais velhas

MITO. A catarata senil, que afeta pessoas com mais de 60 anos, está relacionada com o envelhecimento. No entanto, existem outros tipos de catarata, como por exemplo, a congénita, que se manifesta na infância, podendo surgir entre o nascimento e os 10 anos de idade. Geralmente aparece em decorrência de doenças como a rubéola e a toxoplasmose durante a gravidez. Existe também as cataratas traumáticas, normalmente provocadas por acidentes (pancadas, queimaduras,...) sofridos pelo olho em qualquer idade.


Os diabéticos têm maior tendência a desenvolver catrata

VERDADE. Várias pesquisas já mostraram a maior prevalência e frequência de catarata em pacientes diabéticos. Isto dá-se principalmente devido aos altos níveis glicémicos nestes pacientes. É indispensável que todos os pacientes portadores de diabetes façam controles visuais periódicos e mantenham sempre um bom controle glicémico, de forma a evitar o desenvolvimento da catarata.

Utilizar óculos de sol protege os olhos do aparecimento de catarata

VERDADE. A utilização de uma lente com filtro UV (ultravioleta) adequado previne o aparecimento e desenvolvimento da catarata, uma vez que na ausência de um filtro específico, é o cristalino que faz essa filtragem de radiação UV, o que promove o seu envelhecimento prematuro em pessoas que passam bastante tempo em ambiente exterior. No entanto é preciso muita atenção com os óculos de sol que usa, se o filtro da lente não for adequado, pode piorar a situação, uma vez que a lente mais escura vai promover a dilatação da pupila, fazendo com que a quantidade de radiação que atinge o cristalino aumente.


Adaptado de: Site Dr. Visão