Costuma dizer-se que os olhos claros são mais sensíveis às agressões exteriores do que os olhos escuros.
De facto, assim acontece relativamente à sensibilidade à luz, mas o mesmo não acontece em relação a outros factores de risco.
As doenças da idade, os traumatismos, os ultravioletas não se importam muito com a cor dos olhos. É preciso também saber que exposições repetidas a um factor de risco podem ter efeitos a longo prazo. A ausência de lesão ocular imediata não garante, de facto, a imunidade. Aprenda a proteger-se.
Os ultravioletas e as crianças
Os adultos protegem os olhos com óculos escuros, mas esquecem que as crianças têm a mesma necessidade.
Os olhos das crianças são mais permeáveis à luz, pois a sua pupila é mais larga, a íris menos pigmentada e o cristalino deixa passar mais amplamente os ultravioletas. Antes de um ano, 90 por cento dos ultravioletas atingem a retina e aos 13 anos são ainda 60 por cento.
Embora se saiba que as células das crianças se regeneram mais facilmente, desconhecer-se os efeitos a longo prazo de uma exposição repetida.
O que significa que as crianças também necessitam de óculos de sol. Segundo as normas europeias (5 níveis de filtração para os óculos, de 0 a 4, em função da intensidade solar) é possível encontrar bons óculos contra o sol.
Não confundir
É necessário não confundir entre luz visível e ultravioletas. A luz visível encandeia, assinalando que estamos em sobrexposição. Pelo contrário, os ultravioletas não são perceptíveis a olho nu e são precisamente eles que agridem as nossas retinas.
Os problema dos óculos escuros de má qualidade é a perda de sinal de alarme anti-ultravioletas. Protegem do encandeamento, mas não filtram os ultravioletas. Vidros brancos podem filtrar 100% de ultravioletas, enquanto vidros escuros de má qualidade os deixam passar na totalidade.
Fonte: Sapo Saúde
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