Córneas biossintéticas implantadas cirurgicamente permitiram restaurar
parcialmente a visão de alguns doentes, segundo um pequeno ensaio clínico
realizado na Suécia a dez pacientes, citado pela Lusa.
A investigação, a cargo de uma dupla de cientistas suecos e canadianos e publicada na quarta-feira na revista médica Science Translational Medicine, revela que as córneas criadas em laboratório podem incitar os nervos e tecidos oculares danificados a regenerarem-se, restaurando a visão no olho humano da mesma forma com que o fazem as córneas de dadores.
«Este estudo clínico é importante porque, pela primeira vez, mostra que uma córnea fabricada artificialmente pode integrar-se no olho humano e estimular a regeneração dos tecidos», afirmou o seu principal autor, May Griffith, do Instituto de Investigação do Hospital de Otava, no Canadá.
Após a investigação, a taxa de sucesso completo do procedimento entre 112 doentes voluntários rondou os 76,6 por cento.
Para os cientistas, as córneas biossintéticas feitas com colagénio (proteína humana) são uma esperança para os doentes que necessitam de transplantes de córnea mas que não têm dadores.
O seu implante evita algumas desvantagens associadas ao tecido humano regular, como a possível transmissão de uma doença por parte do dador e a rejeição.
A visão humana depende da córnea, uma película de tecido transparente que cobre a superfície dos olhos e que refracta a luz para focar as imagens na retina. A película é frágil e pode danificar-se facilmente devido a uma infecção ou a um desprendimento.
A médica May Griffith colaborou com o cirurgião sueco Per Fagerholm, da Universidade de Linköping, onde se realizaram as intervenções cirúrgicas. Fagerholm e os seus colegas retiraram o tecido afectado das córneas de um dos olhos de dez doentes e substituíram-nas por implantes biossintéticos.
Os médicos seguiram a evolução dos pacientes durante dois anos após a cirurgia e observaram que as células e os nervos de nove de dez doentes voltaram a crescer e a envolver o olho completamente.
Em geral, a visão melhorou em seis dos dez pacientes operados e, depois de lhes terem sido colocadas lentes de contacto, todos tiveram uma visão equivalente ao transplante convencional de córnea com tecido humano. Os doentes não rejeitaram o implante.
A perda da visão devido a doença ou lesão na córnea atinge mais de dez milhões de pessoas no mundo. A falta de dadores de córnea tem sido uma das grandes preocupações dos médicos.
A investigação, a cargo de uma dupla de cientistas suecos e canadianos e publicada na quarta-feira na revista médica Science Translational Medicine, revela que as córneas criadas em laboratório podem incitar os nervos e tecidos oculares danificados a regenerarem-se, restaurando a visão no olho humano da mesma forma com que o fazem as córneas de dadores.
«Este estudo clínico é importante porque, pela primeira vez, mostra que uma córnea fabricada artificialmente pode integrar-se no olho humano e estimular a regeneração dos tecidos», afirmou o seu principal autor, May Griffith, do Instituto de Investigação do Hospital de Otava, no Canadá.
Após a investigação, a taxa de sucesso completo do procedimento entre 112 doentes voluntários rondou os 76,6 por cento.
Para os cientistas, as córneas biossintéticas feitas com colagénio (proteína humana) são uma esperança para os doentes que necessitam de transplantes de córnea mas que não têm dadores.
O seu implante evita algumas desvantagens associadas ao tecido humano regular, como a possível transmissão de uma doença por parte do dador e a rejeição.
A visão humana depende da córnea, uma película de tecido transparente que cobre a superfície dos olhos e que refracta a luz para focar as imagens na retina. A película é frágil e pode danificar-se facilmente devido a uma infecção ou a um desprendimento.
A médica May Griffith colaborou com o cirurgião sueco Per Fagerholm, da Universidade de Linköping, onde se realizaram as intervenções cirúrgicas. Fagerholm e os seus colegas retiraram o tecido afectado das córneas de um dos olhos de dez doentes e substituíram-nas por implantes biossintéticos.
Os médicos seguiram a evolução dos pacientes durante dois anos após a cirurgia e observaram que as células e os nervos de nove de dez doentes voltaram a crescer e a envolver o olho completamente.
Em geral, a visão melhorou em seis dos dez pacientes operados e, depois de lhes terem sido colocadas lentes de contacto, todos tiveram uma visão equivalente ao transplante convencional de córnea com tecido humano. Os doentes não rejeitaram o implante.
A perda da visão devido a doença ou lesão na córnea atinge mais de dez milhões de pessoas no mundo. A falta de dadores de córnea tem sido uma das grandes preocupações dos médicos.
Fonte: TVI24
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