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sexta-feira, 23 de março de 2012

Heterocromia - A Beleza dos Olhos Coloridos

Diversas variações nos nossos corpos tornam-nos diferentes uns dos outros: a cor do cabelo, o tom da pele, o formato do rosto, etc. Mas uma das mais fascinantes é a Heterocromia, que muitas vezes, em fotos e vídeos, pensamos que se trata de montagens feitas em programas de manipulação de fotos.

O que é a Heterocromia?

Basicamente, é o nome que se dá para uma anomalia genética (no gene EYCL3, cromossoma 15) responsável pela diversificação no padrão de coloração da íris. Em outras palavras, é o termo usado para descrever olhos com cores diferentes em uma mesma pessoa.
Relativamente rara, a heterocromia é mais comum em animais domésticos e selvagens, em humanos afeta cerca de 11 em cada 1.000 pessoas, e é causada por excesso ou falta de melanina. Apenas pigmentos azul, castanho e amarelo aparecem na íris. Muita melanina gera a cor castanha, pouca a azul, pigmentos de gordura são responsáveis pela nuance de tom, azul-esverdeado, verde e castanhos claros.

A anomalia pode ocorrer como resultado da genética – herdada dos pais, com a combinação de diversos fatores – assim como acidente ou doença, porém, o mais comum é que ocorra através de lesões ou derrames. Alguns sinais devem ser levados em consideração, já que a anomalia pode ser um sinal da síndrome de Waardenburg – que faz com que crianças percam também a audição e fiquem com os cabelos grisalhos de forma prematura.

Existem três tipos diferentes de heterocromia:


  • Completa: quando ambos os olhos possuem cores diferentes.


  • Setorial: quando existem duas cores diferentes na mesma íris, parecendo uma espécie de “degradê”


  • Central: quando a íris têm dois ou mais “círculos” de cor, conhecidos como “olhos de gato”.


  • É preciso deixar claro que a heterocromia não sinaliza necessariamente uma fraqueza genética ou problema de saúde, e apesar de inicialmente parecer estranho, estão entre os mais bonitos do mundo! Grandes celebridades como Kate Bosworth, David Bowie, Jane Seymour, Tim McIlrath e Michael Flatley provam isso:






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