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sexta-feira, 26 de março de 2010

Como funcionam os óculos 3D

Entenda como funciona o acessório mais importante para a visualização em 3D

O ano de 2010 promete ser um dos mais promissores para o 3D. A tecnologia que se destacou nos cinemas no ano passado ganhou força com o sucesso do filme Avatar e, este ano, deve expandir os seus domínios também para o mercado de home video.

Na última edição da Consumer Electronics Show, a mais importante feira de electrónica do planeta, pelo menos 70% dos produtos relacionados com imagem e vídeo apostavam no 3D como sendo a grande novidade para o mercado no segundo semestre deste ano.
Independente de as imagens projectadas estarem disponíveis na sua televisão, no aparelho de Blu-Ray, na tela do cinema ou mesmo nos telemóveis, um importante elemento não pode ser deixado de lado: os óculos 3D. Afinal, pelo menos por enquanto, somente com eles é possível descobrir a nova dimensão do entretenimento.

Os efeitos em três dimensões não são nenhuma novidade. A tecnologia já tinha sido utilizada nos cinemas na década de 50 e, embora tenha evoluído significativamente, o princípio de formação das imagens 3D permanece o mesmo.

Qualquer imagem, independente do que represente, é percebida pelo olho humano em três dimensões compostas a partir da altura e da largura. O papel dos óculos 3D é alterar o ângulo de cada uma destas dimensões. O efeito induz o cérebro a criar uma ilusão de profundidade, potencializando a distância entre ambos, o que resulta no já conhecido efeito 3D.


Esse fenómeno é conhecido como estereoscopia e pode ser experimentado, com muitas limitações, mesmo a olho nu. Porém, a experiência vale apenas como curiosidade já que ninguém aguentaria ficar quase duas horas a esforçar os olhos dessa forma.
Por potencializar o olhar do ser humano, para que os óculos funcionem de maneira satisfatória é preciso que imitem da melhor forma possível o nosso modo de ver. Assim, se colocar um par de óculos na vertical, embora receba as mesmas imagens muito provavelmente não conseguirá ver nada em três dimensões.

Basicamente os óculos 3D podem ser polarizados de duas formas: circular e linear. No primeiro caso, enquanto um olho recebe a imagem e a interpreta no sentido horário o outro faz o mesmo processo no sentido anti-horário. Já na polarização linear um olho recebe a imagem no sentido vertical e o outro no sentido horizontal.
Parece complicado, mas não é. Ao receber uma imagem ela precisa de estar polarizada da mesma forma. Caso contrário, a sensação que se terá é a de estar a ver imagens baralhadas, como se estivesse sem óculos.
Ao chegarem ao cérebro essas imagens são sobrepostas e dá-se a fusão entre elas. A ligeira diferença entre essas imagens dá a sensação de profundidade.

Adaptado de BAIXAKI

Veja também: 3D Pode Ter Efeitos Nocivos

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